Polícia Militar Ambiental de Pirassununga prende em flagrante dois ‘predadores’ do Rio Mogi Guaçu

Dois ‘predadores’ que tiveram seus primeiros nomes divulgados, MH, 61 e JN, 26, foram presos durante pesca em locais proibidos no Rio Mogi Guaçu, distrito de Cachoeira de Emas/Pirassununga/SP, em uma ação planejada e arquitetada devido às dezenas denúncias dadas ao policiamento ambiental do 1º Pelotão, da 2ª Cia de PMAmb.
A prisão em flagrante decorreu por pesca em local proibido e espécies com tamanho inferior combinado com corte de árvore em área de APP.
Flagrante

No final da tarde desta segunda-feira, 28, pelo Rio Mogi-Guaçu (montante da barragem da Usina Aratu), bairro conhecido como Caixeiro, equipes do policiamento ambiental dos 1º, 2º e 3º Pelotões, sob o comando do 2º Sargento PM Rubem, contando com os estagiários, o Cabo PM Luiz Augusto e Soldado PM PM Gatti; Soldado PM Claudino e estagiários Cabo PM Márcio e Soldado PM Henrique e Cabo PM Nebesnyj, compondo com o Cabo PM Sartori (Estagiário) e, Soldado PM Zampronio (Estagiário), efetuaram uma prisão tanto denunciada.
Ação

Em atendimento a reiteradas denúncias anônimas dando conta de pesca ilegal, os policiais acima mencionados lograram êxito em flagrar, os dois pescadores, já contumazes nessa prática, pescando em local proibido (a menos de 200 metros de corredeira), bem como capturando espécies nativas com tamanho inferior ao permitido pela legislação, e para tal, valendo-se de petrechos do tipo tarrafa.
M. e J., após passarem por exame de corpo delito, foram levados para o plantão policial da CPJ, onde, diante ao cenário de flagrância nos termos do artigo 34° da Lei 9605/98, culminou com a emissão de voz de prisão e condução dos infratores até a CPJ de Pirassununga, onde o delegado de polícia civil de plantão, Dr. Maurício Miranda de Queiroz, por sua vez ratificou a voz de prisão dada pelo policiamento ambiental, seguindo com a legislação, arbitrando fiança no valor de R$ 1.600,00, para cada dos infratores, cujo pagamento assegurou que respondessem pelo crime em liberdade em princípio.

Na seara administrativa do policiamento ambiental, foram responsabilizados com a aplicação de multas no valor total de R$ 4.590,00, com o adicional de R$ 500,00, para um dos predadores pelo corte de um exemplar arbóreo inserido na APP projetada pelo Rio Mogi-Guaçu, sem qualquer prejuízo das apreensões descritas.

Com relação ao pescado apreendido, dada a sua atestada salubridade e recomendação para o consumo humano, foi doado para a entidade assistencial de Pirassununga, Lar André Luiz.
O que foi apreendido: um (1) Motor de popa de 15 hp, um (1) Barco de alumínio, um (1). Tanque de combustível, três (3) e 32.250 kg de pescado nativo, totalizando o valor das multas em R$ 5.190,00.