500 metros de cabeamentos elétricos furtados da E.T.E., de Pirassununga. SAEP estaria lançando esgoto sem tratamento no Rio Mogi Guaçu

Atualizado as 14hs25 de 04-09-25
Um furto de grandes proporções ocorreu entre a noite de terça-feira, 2, e madrugada de quarta-feira, 3, na Estação de Tratamento de Esgoto, no bairro Laranja Azeda, zona rural, ao norte do município de Pirassununga/SP. Municípios que realizam captação de água do Rio Mogi Guaçu, caso de Porto Ferreira e possivelmente outros, tripliquem o tratamento.
De acordo com o boletim de ocorrência apresentado pela GCM no plantão policial da Central de Polícia Judiciária, foram levados, de acordo com o encarregado do SAEP (da E.T.E.), cerca de 500 metros de cabos de bitolas que variam entre 6mm e 185mm.
Segundo o responsável pela seção de esgoto, na manhã de quarta-feira, 3, antes de se dirigir ao trabalho, foi comunicado por um funcionário do turno da manhã, de que alguns equipamentos da Estação de Tratamento de Água e Esgoto, haviam parado de funcionar, constando assim, que não havia energia elétrica no local.
Ainda, segundo o responsável pela referida seção, o local dispõe de um gerador a diesel, que é acionado automaticamente sempre que há interrupção no fornecimento de energia na E.T.E. Contudo nessa ocasião, o gerador não entrou em funcionamento. Ao ser verificado o equipamento, foi constatado que as sete caixas de alvenarias haviam sido violadas e que toda a fiação elétrica furtada.
Assim sendo, o responsável pela seção disse que informou seu superior hierárquico, o qual, por sua vez, que acionou seu superior.
O delegado polícia, Dr. Icaro José Ribeiro Gomes, ao tomar ciência do caso acionou o concurso da Polícia Científica, do Instituto de Criminalística da cidade de Limeira/SP, que realizou os trabalhos periciais.
Devido a gravidade do caso, envolvendo a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Pirassununga, nossa reportagem se aprofundou neste caso em que procurou ouvir várias pessoas, dentre eles, alguns funcionários da autarquia, que solicitaram o anonimato, devido receio a possíveis represálias.
Existe dúvidas sobre a atuação dos funcionários do turno da noite, pois, normas mandam realizar análises químicas, ou seja, observação técnica:
– Monitoramento diário: Vazão afluente e efluente.
– Monitoramento noturno/madrugada: Embora não haja uma exigência explicita para análise exclusivamente nesses períodos, é recomendável realizar coletas em horários variados (para detectar variações de carga orgânica e vazão, que podem ocorrer devido ao comportamento da população ou processos industriais. No caso do SAEP, ficam de dois a três funcionários no período noturno.
Então aqui fica a dúvida sobre a situação que se encontravam estes funcionários na hora do furto.
HISTÓRICO e MEDIDAS
Em um episódio anterior, durante sua gestão como Superintendente do SAEP, João Alex Baldovinotti enfrentou um roubo semelhante. Na ocasião, a rápida comunicação permitiu à Polícia Rodoviária Estadual interceptar os veículos com os referidos cabos roubados. (Veja foto desta época em anexo).
Após esse evento, foi construída uma guarita com um vigia para reforçar a segurança da E.T.E. tanto na entrada como na saída de pessoas e veículos.
IMPACTO AMBIENTAL
O lançamento de esgoto sem tratamento no Ribeirão Laranja Azeda representa um risco ambiental sério, afetando a qualidade da água, a fauna aquática e a saúde pública.
RECOMENDAÇÃO FINAL
A gestão eficiente de uma Estação de Tratamento de Esgoto não se limita à operação dos equipamentos, mas exige um compromisso contínuo com o monitoramento da qualidade dos efluentes. Realizar análises em horários variados – inclusive à noite e madrugada – é uma prática estratégica para garantir que o sistema esteja respondendo adequadamente às flutuações de carga e vazão.
Recomenda-se que cada ETE desenvolva um plano de monitoramento personalizado, alinhado às exigências legais e às características locais, incorporando tecnologias de automação sempre que possível. Essa abordagem não apenas assegura conformidade ambiental, mas também fortalece a confiança da comunidade e dos órgãos reguladores na operação da estação.
Cuidar da água é cuidar da vida – e isso começa com dados confiáveis, coletados com responsabilidade e regularidade.


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