Assédio na Saúde – Conselho Municipal da Saúde de Pirassununga se reúne e depoimentos escancaram possível assédio da secretária municipal de saúde a servidores públicos municipais

Após denúncias apontando um clima de medo e assédio na Secretaria de Saúde, o Conselho Municipal de Saúde convocou uma reunião extraordinária, que ocorreu hoje (22/12/2025), às 8h15, na Secretaria de Educação, a fim de apurar os fatos relatados.
Logo no início, houve uma tentativa da Secretaria de Saúde de proibir o comparecimento de servidores municipais ao encontro, que era aberto ao público.
Quando os funcionários comunicaram o interesse em comparecer, foram informados — por ordem da própria Secretaria — que não poderiam participar por não terem sido formalmente convocados. A administração chegou a ameaçá-los com faltas funcionais, o que fez com que muitos se sentissem acuados e desistissem de comparecer.
Durante a sessão, o Sr. Sérgio, membro do conselho e ligado ao partido Novo, que presidia a reunião, tentou impor aos conselheiros a proibição de se comunicarem com a imprensa.
Tal tentativa foi prontamente repreendida pela maioria dos membros do colegiado. O Sr. Sérgio chegou ao extremo de alegar que a função do conselho não seria apurar denúncias, em uma clara tentativa de inviabilizar o andamento dos trabalhos; * vale ressaltar que ele se posicionou contra o agendamento desta reunião desde o princípio.
Contrariando essa postura, destaca-se que a função do Conselho de Saúde é fiscalizar, acompanhar e monitorar as políticas públicas de saúde, exercendo o controle social previsto na Lei nº 8.142/1990.
Com a insistência do conselho, os munícipes e servidores foram finalmente ouvidos. Os relatos de assédio moral foram unânimes: os servidores afirmaram que a atual Secretária de Saúde os humilha, ofende e grita, além de não aceitar questionamentos e praticar retaliações severas contra quem a contraria. Reclamaram ainda do descaso da prefeitura, que ignorou inúmeros pedidos anteriores de auxílio.
Muitos servidores se emocionaram ao relatar o AMBIENTE DE “TERROR” no trabalho, mencionando crises de pânico e descrevendo as atitudes da secretária como narcisistas e desumanas, afetando tanto os funcionários quanto os munícipes.
Apurou-se que já existem cerca de 15 boletins de ocorrência contra a gestora. Além disso, até mesmo uma clínica de recuperação estaria sofrendo perseguição e retaliação, incluindo a negativa de fornecimento de medicamentos aos pacientes.
Ao final da reunião, houve um clamor dos servidores pela exoneração da Secretária de Saúde de seu cargo.
Além de munícipes, servidores e membros do conselho, estiveram presentes o vereador Fabrício (acompanhado da Chefe de Gabinete do Prefeito) e o vereador Carlinhos de Deus.
Há poucos dias, em entrevista a uma rádio da cidade, o Prefeito Fernando Lubrechet trouxe a informação de que na Prefeitura, a relação entre seu Governo e os servidores públicas seria muito boa. Que hoje eles conseguem trabalhar tecnicamente, que estão felizes, entre outras pontuações. Mas o que tudo indica, isso não parece ser verdadeiro.
Enfim, esta redação espera que não só o Vereador Carlinhos de Deus e Fabricio Lubrechet se interessem em tratar de pautas como esta (de possível assédio moral) com os Servidores Públicos. Que outros também participem, afinal são representantes o povo, e, principalmente, a VEREADORA SANDRA VADALÁ, que parece estar menos efusiva neste mandato, uma vez que ela defendia os servidores públicos com ‘unhas e dentes’ até a gestão passada, chegando, inclusive, a dizer em Tribuna que havia perseguições com servidores públicos à ponto de ela ter que tratar assuntos com eles discretamente para não serem perseguidos. Até agora, não vimos nenhuma manifestação da Vereadora.
Imagem – reprodução do facebook


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