Reguladora do SAMU, emitiu nota de esclarecimento

NOTA DE ESCLARECIMENTO SAMU ARARAS
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência — SAMU Regional Araras vem, por meio desta esclarecer, com total transparência e responsabilidade, os fatos que envolveram a ocorrência registrada no dia 29 de junho de 2025 relacionada a atendimento solicitado na região da Cachoeira de Emas, no município de Pirassununga/SP.
I – DOS FATOS
Às 12h52min26s, a central do SAMU Araras recebeu a primeira ligação referente à ocorrência, atendida pela rádio operadora Ana Paula, com acompanhamento do médico regulador Dr. Rubens. O solicitante, identificado como Sr. Valdinei, informou que o paciente apresentava mal-estar e sensação de desmaio, negando histórico de queda e comorbidades conhecidas, Diante disso, a ambulância branca (suporte básico) da base de Pirassununga foi acionada para atendimento no endereço “Praça Santos Dumont, s/n 0 Cachoeira de Emas”.
Contudo, ao chegar ao local, a equipe não conseguiu localizar o paciente, uma vez que o endereço informado era genérico, impreciso e sem pontos de referência claros. O condutor da viatura imediatamente comunicou à base a dificuldade de localização. A médica reguladora de plantão, Dra. Gersoely, orientou nova tentativa de contato com o solicitante. Foram feitas quatro ligações, todas sem sucesso.
Diante da impossibilidade de confirmar o local exato da vítima e do risco de comprometer o atendimento a outras ocorrências urgentes, a ambulância foi orientada a retornar à base, sendo encerrado o atendimento conforme protocolo (QTA).
Posteriormente, às 14h39min58s, uma segunda ligação foi registrada pela rádio operadora Ana Paula, desta vez feita pela GCM Manuela, de Pirassununga, relatando o mesmo quadro clínico, porém com novo endereçõ. Rua Rosa Senhorine, n o 0 — Cachoeira de Emas.
De forma imediata, a regulação médica se colocou à disposição para deslocar novamente a ambulância, para dar apoio a Guarda Civil Entretanto, a própria GCM optou por cancelar o atendimento, afirmando que conduziria o paciente à Santa Casa de Pirassununga por meios próprios, o que foi registrado em sistema. O atendimento foi encerrado às 14h47min50s.
Cumpre esclarecer que todos os profissionais envolvidos agiram dentro da legalidade, da ética e do rigor técnico, seguindo os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde. O SAMU Araras atua
compromisso absoluto com a vida e a dignidade do cidadão, prestando assistência 24 horas por dia a toda a população da sua área de abrangência, incluindo o município de Pirassununga.
Infelizmente, a ocorrência foi marcada por informações desencontradas e ausência de dados essenciais por parte dos solicitantes, o que comprometeu o sucesso da operação.
Com perplexidade, tomamos conhecimento de que, ainda no mesmo dia, o jornalista Sr. Antonio Naressi, por meio de veículos de imprensa e redes sociais, divulgou versão distorcida dos fatos, sugerindo que a equipe do SAMU teria se omitido no atendimento, o que é absolutamente falso, calunioso e atentatório à honra dos profissionais envolvidos.
Tais publicações, sem prévia checagem dos dados junto às fontes oficiais, além de desinformar a população, geram injusto abalo à imagem institucional do SAMU e comprometem a confiança da sociedade em um serviço essencial de urgência e emergência.
O SAMU Regional Araras informa que:
I . Requer, formalmente, à Prefeitura Municipal de Pirassununga e ao Sr. Antonio Naressi, que promovam a imediata retificação pública dos fatos, restabelecendo a verdade nos mesmos meios e com o mesmo alcance utilizado na divulgação da nota falsa.
2. Caso a correção não ocorra em prazo razoável, este órgão reserva-se o direito de adotar as medidas legais cabíveis, tanto na esfera administrativa, quanto judicial, visando à responsabilização por eventual calúnia, difamação e danos morais coletivos.
Reafirmamos que o SAMU Araras não se furta, nem jamais se furtará, ao atendimento de qualquer cidadão que precise de socorro, No entanto, é imprescindível que a atuação dos nossos profissionais seja respeitada e respaldada por informações corretas, evitando que inverdades comprometam um trabalho construído com tanto zelo, responsabilidade e comprometimento com a vida humana.
Respeito é o mínimo que se espera por parte de quem informa e de quem governa.