Ônibus da SM de Saúde de Pirassununga quebra e deixa pacientes na mão. Marcação de consulta gera dúvidas

As 08hs51 da manhã desta terça-feira, uma mulher de 54 anos, procurou o plantão de polícia, da Central de Polícia Judiciária de Pirassununga/SP, onde registrou um boletim de ocorrência, de mais descaso da Prefeitura Municipal referente ao transporte médico.
A vítima, como é registrado no boletim de ocorrência, informou que realiza tratamento médico contínuo, sendo necessários diversos atendimentos e procedimentos em outras cidades, o que lhe vem causando transtornos em razão de falhas no sistema de saúde municipal.
De acordo com ela, na tarde deste dia em questão, exatamente as 14hs00 deveria comparecer ao AME da cidade de Rio Claro/SP, para tratamento de acupuntura com a médica Dra. Rosana, tendo sido agendado transporte pela Prefeitura Municipal.
Diz a mulher que as 03h00, que por volta das 03h, o ônibus da Prefeitura passou em sua residência, ocasião em que embarcou, sendo que já havia cerca de 25 passageiros no veículo.
Ainda segundo a vítima, após, o ônibus seguiu até a Rodoviária, onde outras pessoas embarcariam, sendo realizada uma breve parada para uso de banheiro. Nesse momento, a declarante ouviu o motorista telefonar para o mecânico, pois, havia notado fumaça saindo do veículo.
Desta forma o motorista do ônibus seguiu até a Central de Ambulâncias, onde todos os passageiros desembarcaram, permanecendo no local sem iluminação, enquanto o mecânico levou o veículo. Somente por volta das 06h compareceu o senhor Alexandre, chefe de transporte, o qual informou que o ônibus não possuía condições de viagem e que todos seriam levados de volta às suas residências.
Diz a mulher, fato registrado no boletim de ocorrência, que o chefe de transporte da Central de Ambulâncias, disse tentou contato telefônico com o prefeito, mas este não atendeu nem retornou as ligações. Em razão desse fato, todos os pacientes que possuíam consultas e procedimentos agendados em outras cidades ficaram prejudicados, sendo que os atendimentos nos AMEs de Rio Claro e Limeira são agendados com grande antecedência, em média de dois meses.
A mulher ainda disse que possuía encaminhamento prioritário para consulta com gastroenterologista no AME de Rio Claro ou Limeira, entretanto a marcação foi feita de forma equivocada, sendo agendada consulta com o médico Dr. Marcos Vinícius, no CEM de Pirassununga.
Ao atendê-la, o referido médico mostrou-se surpreso, visto que o atendimento deveria ocorrer no AME, comunicando de imediato o fato à chefe do CEM, de nome Mariane.
Informou também a vítima que já realizou tratamento contra câncer, o qual foi bem-sucedido, e que, após isso, foi solicitada, com prioridade, consulta com endocrinologista pelo CEM, tendo em vista que seus exames mostraram taxas altas.
Contudo, até a presente data, tal consulta não foi agendada. A vítima registrou o boletim de ocorrência, a fim de dar ciência dos fatos e buscar providências cabíveis.