EXCLUSIVO. Delegada, Dra. Tatiane, fala da suspeita de importunação Sexual sofrida por aluna. Uma professora é investigada

Atualizada – 20h45 – 05/06/2025
Um caso ocorrido durante uma aula de matemática na Escola Estadual Professor Paulo de Barros Ferraz, localizada na Rua Panamá, 1082, Vila Esperança, zona norte da cidade de Pirassununga, na manhã de segunda-feira, 2, foi registrado as 09h57 da manhã da terça-feira, 3 de junho. A delegada de polícia, Dra. Tatiane Cristina Parizotto, investiga o caso com cautela, (ouça entrevista exclusiva no final deste conteúdo.
Segundo a mãe da vítima, solicitou as imagens da sala de aula, quando o fato teria ocorrido entre 07h30/08h00. O boletim de ocorrência foi registrado como Importunação Sexual, artigo 215-A, do Código Penal.
De acordo com a mãe da estudante de 12 anos, uma dona de casa de 30 anos, no final da tarde da segunda-feira, 2, sua filha chegou em casa um tanto desesperada e assustada, relando que durante uma aula, um professora lhe parabenizou por ter realizado uma atividade correta, quando a professora teria segurado seu rosto com as mãos, voltando-a de frente para ela, professora, dando-lhe um beijo na boca.
Aluna não teve apoio da Tutora Escola
A aluna, durante o intervalo procurou pela tutora escolar, narrando o ocorrido, a qual não tomou nenhuma providência, se limitando a dizer “credo”.
Vídeo visto pela mãe e pelo vice-diretor
No início das aulas da manhã de terça-feira, 3, a mãe da estudante foi até a Escola, onde conversou com o vice-diretor, quando ele (vice-diretor) e a mãe da estudante assistiram ao vídeo, quando ela, bem como o vice-diretor, ao verem a cena ficaram espantados, com a cena do beijo na boca.
Diretora e Vice-Diretora tentam passar “pano”
Na sequência a mãe da aluna foi chamada na sala de direção, ocorrendo uma reunião com os vice-diretores, a mãe e a professora denunciada. O que mais chama atenção é que durante a reunião, de acordo com declarações da mãe junto à polícia, a diretora e a vice-diretora, disseram que ela, mãe, não deveria se meter, pois, o caso teria que ser resolvido pela filha (vítima), dizendo que o caso poderia acabar com a carreira da professora, a qual é uma ótima profissional.
Busque o vídeo na justiça
A mãe da estudante solicitou para que a diretora exibisse as imagens para que todos ali presentes poderiam assistir, porém, a diretora disse que não iria exibir e, caso ela, mãe, quisesse ver as imagens, que buscasse através da justiça.
GCM e Conselho Tutelar
A dona de casa acionou a Guarda Civil Municipal, onde os GCMs Magalini e Antônio, conduziram mãe e filha para o Conselho Tutelar, seguindo para o plantão da Central de Polícia Judiciária, onde foi registrado o referido boletim de ocorrência.
Solicitação de Imagens
Na mesma terça-feira, 3, um investigador de polícia seguiu para a referida Unidade Escolar, onde de posse de um Ofício da delegada, Dra. Tatiane, requisitou as imagens.
De posse das imagens, a delegada de polícia chefe da CPJ, que absolve o atendimento, também da DDM, está enviado para a Polícia Técnica, a fim de certificar se não teve edições no vídeo, pois, a tecnologia usada pelos peritos, podem apontar situações antes, durante e depois do ocorrido.
Professora foi ouvida em oitiva
A professora acusada compareceu na CPJ, onde foi ouvida pela autoridade policial. O Inquérito Policial, seguirá em sigilo.
Acompanhe a entrevista da Dra. Tatiane Cristina Parizotto.