Com aumento nos casos, população deve redobrar cuidados para eliminar mosquito da dengue
A Seção de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde de Porto Ferreira vem a público novamente reforçar os pedidos para que a população colabore com a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Os dados atualizados na quarta-feira (27/02) mostram que já foram confirmados 20 casos de dengue no município este ano. Outros 21 deram negativo e ainda são aguardados 61 resultados de exames.
Devido ao grande número de notificações, alguns casos foram confirmados por critério epidemiológico. O bairro mais afetado e com maior número de casos confirmados é o Jardim Porto Bello. Toda a região já foi nebulizada com veneno. Mas também foram registrados pacientes em outras regiões da cidade.
O resultado da última Avaliação de Densidade Larvária mostrou o índice de 5,8%. O índice aceitável pelo Ministério da Saúde é de no máximo 1%. Desta forma, é imprescindível que todos colaborem para evitar que Porto Ferreira sofra uma epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito.
Fatores como calor intenso neste verão, chuvas, excesso de recipientes dentro dos imóveis e terrenos baldios, contribuem para o aumento de mosquitos no ambiente devido a diminuição do tempo que o inseto precisa para eclodir. Quanto maior for a temperatura e umidade, menor será o tempo de evolução do inseto, do ovo ao mosquito adulto.
Os agentes de controle de endemias mantêm a realização de visitas diárias, identificando residências desocupadas, fazendo vistorias em imóveis para locação em imobiliárias para eliminar os criadouros existentes do mosquito, faz a remoção de recipientes em terrenos baldios, e atua também em comunicação, levando orientação e informação à população sobre os cuidados de prevenção às doenças e descarte correto de inservíveis e lixo doméstico.
Contudo, observa-se no dia a dia que a reposição desses recipientes ou o descarte irregular é frequente, apesar dos esforços envolvidos em conscientização. A participação da população no processo de eliminação dos criadouros é essencial no combate ao mosquito e na redução desses índices. “Não é possível vencermos o mosquito sem que cada um faça a sua parte. A responsabilidade é de todos”, diz Cláudia Beozzo, coordenadora de Controle de Vetores.
Na região, algumas cidades estão com surtos e epidemias de dengue instaladas e em situação de emergência.
Cuidar da comunidade em que se vive, ter a consciência que um criadouro dentro de casa não atinge somente a sua família e sim a toda a comunidade ao seu redor, é ter a consciência da responsabilidade de cada um no processo de convivência em sociedade e respeito ao próximo.
Cléber Fabbri – MTb 30.118
Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos