ARATU inicia reforma na Usina Velha para gerar energia em Cachoeira de Emas
No início do ano de 1990, a CESP, então detentora do complexo da Usina de Emas, autorizava o município de Pirassununga/SP, em reformar o prédio conhecido como Usina Velha, para ali instalar um “ECOMUSEU”.
No dia 3 de março de 1992, o prefeito, na época Ademir Alves Lindo, hoje, atual prefeito, inaugurava o ECOMUSEU que levou o nome do Dr. Fernando Costa. O estudo do ECOMUSEU ficou por conta do Professor Dr. Manuel Pereira de Godoy.
Os anos se passaram e foi justamente no final dos anos 2011 e 2012, quando o ECOMUSEU começou a ser abandonada, justamente pelo seu criador, o prefeito Ademir Alves Lindo.
No ano de 2013, assumia a administração pública do município Cristina Aparecida do Lessio Batista, a qual, também virou as costa para o ECOMUSEU, quando vários objetos foram furtados, sendo definitivamente fechado.
Ainda no governo Cristina do Lessio, a ARATU Geração S/A, que já tinha tido a cessão por comodato, apresentou ao município o Projeto de reativação da Usina.
Ao longo dos anos, estudos foram feitos pela empresa, para a reativação e gerar energia, quando foi por técnicos que o melhor local seria a Usina Velha, quando então, documentos (dezenas) começaram a dar entrada no Ministério da Energia, do Meio Ambiente entre outros organismos ambientais.
Depois de todas as etapas de documentos, a empresa obtive a autorização para dar início às obras, quando técnicos avaliaram um moderno sistema de geração de energia com Turbinas de última geração, as quais foram desenhadas e estão sendo montadas para sua colocação no prédio da Usina Velha.
Nestes últimos dias, muito tem se falado que o prédio (não tombado) estava sendo derrubado, mas na realidade está sofrendo reformas internas para o recebimento das Turbinas. Todo o telhado será retirado, sendo refeito um novo, isto devido o mesmo não mais ter condições, pois está em ruínas.
A Usina Emas foi construída em 1922 pela então Central Elétrica Rio Claro que por três décadas gerou energia, até que entre os anos de 1936 a 1942, então CESP construiu mais um complexo quando no ano de 1987 aconteceu a desativação total da geração de energia que já minha a “meia boca”, passando então a concessão da CESP para a Elektro, que também não deu sequência para a geração de energia. Assim, no ano de 2007, através de concessão, a ARATU deu início aos estudos de reativação da Usina.
A empresa acredita numa produção anual de 53 mil mega-watts, que deverá ter um giro médio anual de R$ 10 milhões, sito nos dia de hoje.
As obras deverão ter uma duração de até dois anos, quando parte da comporta será reerguida, devendo ocorrer a retira de área no local conhecido com berçário (acima da barragem), sendo que em torno de 1,5 metro volume de água será armazenada acima da comporta.
A expectativa é de que a Usina começa a gerar energia no ano de 2021, quando o município teria uma injeção substancial para os cofres públicos devido ao ICMS.
Fotos – Antonio Felippe