Ararense é preso pela GPAR por porte ilegal de arma de fogo
O ‘jardineiro’ Flávio Henrique Dias, 42, foi preso em flagrante pelos homens das forças de segurança, devido ao enquadramento no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), porte ilegal de arma de uso permitido (artigo 14).
De acordo com os guardas civis municipais, os 2ª Classes Albino, Bravim e Batel, da equipe de GPAR, receberam denúncia na noite de quarta-feira, 23, de que ao longo da Vicinal Carlos Cabianca Estrada de São Domingos), havia três indivíduos suspeitos nas proximidades do cruzamento com Vicinal Santina Balter, sendo feito deslocamento imediato da equipe para verificação.
No local, foram avistados dois veículos, um VW/ Space Fox e um Fiat/Uno, sendo que o homem posteriormente preso Flávio) e Ricardo estavam fora dos veículos, onde os guardas fizeram a abordagem e, em revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado, contudo, ao lado do veículo VW/Space Fox foi localizada uma sacola plástica contendo 169 cartuchos de calibre 20 intactos e dois cartuchos deflagrados.
Indagado sobre os cartuchos, Flávio, afirmou que os trouxe da cidade de Araras/SP, onde reside, e que iria vendê-los ao lavrador Leonardo, 21. Por sua vez, Leonardo confirmou que veio de Descalvado/SP, juntamente com Ricardo, 38, para comprar os cartuchos de Flávio.
Questionado sobre a posse de arma de fogo, Leonardo admitiu ter uma espingarda em sua residência em Descalvado. A presença dos cartuchos deflagrados levantou suspeitas de que uma arma de fogo estivesse no local.
Com o apoio das viaturas 334 e 341, que reforçaram a equipe, foi realizada uma varredura no local, resultando na localização de uma espingarda calibre 20 a cerca de 20 metros dos veículos, encontrada pelo GCM Bravim.
Diante das evidências, Leonardo confessou ter negociado os cartuchos e a espingarda com Flávio, já tendo efetuado um pagamento de R$ 350,00 e acertado o restante de forma parcelada.
Flávio, por sua vez, informou que era CAC, mas teve sua licença cassada após ser preso com uma arma irregular. Ricardo alegou ter recebido R$ 50,00, de Leonardo apenas para trazê-lo até o local.
Leonardo ainda admitiu ter efetuado dois disparos para testar a arma. Diante dos fatos, foi dada voz de prisão a Flávio, que foi conduzido ao hospital para exame de corpo de delito e, em seguida, apresentado à Central de Polícia Judiciária, juntamente com Ricardo e Leonardo, No plantão policial, o delegado de polícia, Dr. Icaro José Ribeiro Gomes, ratificou a voz de prisão arbitrando fiança no valor de R$ 1.520,00 (um mil quinhentos e vinte reais), a qual foi recolhida, permitindo que o Flávio responda ao processo em liberdade, podendo, contudo, vir a ser preso ao final do processo, caso condenado. Foram apreendidos os 169 cartuchos intactos, os dois deflagrados e a espingarda calibre 20
