A Importância das Vacinas
Vacinas salvam vidas, são seguras, não causam doenças e protegem a comunidade!
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa sobre a importância das vacinas e manter em dia o esquema vacinal.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, graças às vacinas são evitadas, a cada ano, entre 2 e 3 milhões de mortes por doenças preveníveis.
No Brasil, o calendário vacinal é definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e prevê a aplicação de doses desde o nascimento até o final da vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), proteger a nós mesmos e às pessoas que nos rodeiam são os dois principais motivos para se vacinar.
Vacinas são comprovadamente seguras e a melhor estratégia para proteger a nós mesmos e a quem nos rodeia. O Tira Dúvida do Instituto Butantan reuniu cinco mitos e três verdades sobre a importância da vacinação para o controle de doenças.
1 – Vacina contra o vírus influenza provoca gripe
MITO. A vacina da gripe é composta por um vírus inativado, ou seja, ele está morto. É algo simplesmente impossível, não existe como pegar gripe por meio dessa vacina.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), reações leves como dor, vermelhidão e endurecimento do local onde a vacina foi aplicada podem ocorrer e tendem a desaparecer em até 48 horas. Apenas 10% dos vacinados têm febre, mal-estar e dor muscular, geralmente entre 6 e 12 horas após a imunização, podendo durar por até dois dias.
2 – Vacina tríplice viral pode causar autismo
MITO. Diversos estudos já comprovaram que não existe qualquer tipo de relação entre a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a SBIM, uma das principais pesquisas sobre o assunto avaliou 95.727 crianças, durante mais de dez anos nos Estados Unidos, e confirmou que a vacinação com uma ou duas doses da tríplice viral não estava associada ao risco aumentado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em qualquer idade.
A fake news surgiu em 1998, quando um artigo publicado na revista científica The Lancet associou o imunizante tríplice viral ao desenvolvimento de autismo. Após vários estudos provarem a falsidade da tese, o autor assumiu publicamente os diversos erros que continham em seu trabalho e perdeu sua licença profissional.
3 – Vacinas contribuíram para o controle de antigas epidemias
VERDADE. Hoje em dia, são raros ou até mesmo inexistentes os casos de pessoas com doenças infecciosas como difteria, sarampo, caxumba, coqueluche, poliomielite, rotavírus, rubéola e tétano. Isso só foi possível graças ao sucesso das imunizações em massa. Na década de 60, por exemplo, a campanha de vacinação contra a varíola erradicou a doença em 1971, conforme informações do Ministério da Saúde. Vacinas estimulam o sistema imunológico do corpo, protegendo contra infecções e o agravamento de doenças.
4 – Ter contato com alguém já infectado ajuda na cura da catapora
MITO. Há tempos, uma lenda urbana dizia que crianças com catapora deveriam se aproximar de outras com a mesma doença. Dessa maneira, o vírus seria eliminado. Porém, esse fato nunca foi comprovado cientificamente.
Outro esclarecimento importante é relacionado à imunização cruzada com o vírus da varicela. Por mais que depois de adquirir o vírus da varicela a pessoa fique imune à catapora, ele permanece no corpo e pode ser reativado, levando a um quadro de herpes-zóster, segundo o Ministério da Saúde. As crianças com a condição, que é altamente contagiosa, devem se afastar da creche ou escola por, no mínimo, sete dias após o aparecimento das primeiras manchas no corpo.
5 – A vacina contra o SARS-CoV-2 pode causar febre
VERDADE. Algumas pessoas podem ter reações adversas leves a moderadas após a imunização. Isso significa que o sistema imunológico já está trabalhando para proteger o corpo contra aquele determinado vírus. Segundo a OMS, os principais efeitos colaterais da vacina contra Covid-19 são febre, cansaço, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e diarreia. A maioria dos desconfortos passam em um ou dois dias, sem necessidade de medicação.
6 – A vacina contra Covid-19 não é segura
MITO. Inserção de microchips, infertilidade, alteração no DNA e uso de células fetais humanas foram alguns dos absurdos relacionados à imunização contra o vírus SARS-CoV-2 que pipocaram por aí.
Diante de tantas mentiras, a OMS já atestou por diversas vezes a segurança e a eficácia dos imunizantes. De acordo com a instituição, milhões de pessoas, ao redor de todo o globo, já receberam com segurança as vacinas contra Covid-19. O órgão também reforça que todos os imunizantes passam por um rigoroso processo de testes, incluindo ensaios clínicos capazes de identificar qualquer tipo de problema ou insegurança com as substâncias.
7 – Crianças só podem receber uma vacina por vez
MITO. A OMS afirma que não há problemas em administrar diversas vacinas ao mesmo tempo nas crianças. A chamada vacinação combinada é indicada para que os pequenos recebam menos injeções e sintam menos desconforto. Além disso, mesmo quando há necessidade de tomar mais de uma picada no mesmo dia, os responsáveis pela criança não precisam ir tantas vezes ao posto de saúde, economizando tempo e dinheiro.
8 – Imunizantes foram essenciais para o controle dos surtos de febre amarela
VERDADE. Entre os anos de 2017 e 2019, diversas regiões brasileiras sofreram com surtos de febre amarela. Achados de um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais reforçam a importância de uma alta cobertura vacinal nas áreas onde há indicadores da doença. Durante o período, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) enviou imunizantes contra a doença, contribuindo para que os estados brasileiros respondessem rapidamente ao crescimento da doença. De acordo com a organização, garantir vacinas acessíveis e um mercado de imunização duradouro são competências essenciais para o controle dos surtos.
(fonte: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde)
A importância da vacinação
A vacinação é a melhor forma de erradicar doenças e conter a propagação de micro-organismos nocivos à saúde. Quem se vacina diminui as chances de contrair a enfermidade e ainda protege seus amigos e familiares, pois diversas doenças infecciosas são transmitidas por contato ou pelo ar. A vacinação é o motivo pelo qual diversas doenças graves e sem cura estão hoje sob controle ou foram extintas. Com o público vacinado, conteremos a circulação dos vírus no país e, assim, reduziremos as complicações decorrentes das doenças, a sobrecarga dos serviços de saúde, internações e óbitos.
Veja o procedimento no caso tenha perdido seu cartão
Para quem perdeu o cartão de vacinação, a orientação é para procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via. A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para se vacinar. O cartão de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais.
Informações adicionais podem ser adquiridas na Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Av. Dr. Hermínio Ometto, 705 – Jd. Alvorada, ou por meio do telefone 3573-6599.
Fonte – Secretaria de Comunicação Social