Vereador faz críticas e afirma que está sendo perseguido pelo prefeito

Na noite da última terça-feira, 19, durante a Sessão Ordinária da Câmara, o vereador Yuri Biasoli fez uso da palavra para explicar, segundo ele, à população, “a reforma administrativa, uma reforma feita pelo Poder Executivo que, em tese, seria para o desenvolvimento de nossa tão querida cidade. Mas que são perpetuadas pelo senhor Prefeito e por seus bajuladores de plantão. Não existe tecnicidade nas pessoas que o prefeito pretende colocar no cargo; é aquela velha política que já conhecemos de colocar os ‘cumpanheiros’ em cargos públicos, com a clara intenção de ganho próprio ou dos seus”.
O vereador falou sobre o aumento dos salários, os vales-alimentação dos funcionários públicos que o prefeito prometeu em campanha, mas ainda não cumpriu.
Falou que “o projeto também fere o princípio da legalidade de várias formas e, inclusive, por conta disso, poderá ser contestado perante o Ministério Público, conforme pareceres da Comissão de Legislação, Redação e Justiça e de Finanças e Orçamento que fiz.”
O vereador reclamou também da perseguição que vem sofrendo por parte do prefeito: “Eu acredito que, de certa forma, estou incomodando ‘Vossa Alteza Real’. Em vez de cuidar da cidade, que está precisando, ele mandou funcionários aterrorizarem entidades, dizendo que eu queria cortar verbas delas. Além disso, foi pessoalmente, e levou funcionários, para fazer picuinhas e intrigas com um deputado sobre mim, levando mentiras e falácias, inclusive pessoais”.
Continuando disse: “É bílis, é ódio, mau sentimento, mau secreto. É uma coisa horrível! [inflamar]. Vossa Excelência nos envergonha; Vossa Excelência é uma desonra para esta cidade. Um temperamento agressivo, grosseiro, rude. É péssimo isso. Eu sei que o Prefeito não está acostumado a ser contrariado, mas deverá aprender a separar divergências políticas de brigas pessoais. Afinal, ainda vivemos em uma democracia. E é por isso que eu não temo o senhor: eu não serei coagido, ou intimidado. Porque, na minha concepção, se os vereadores tiverem que falar ‘amém’ para os seus mandos e desmandos, não puderem fazer requerimentos, não puderem fiscalizar efetivamente teus erros, que feche essa Câmara, essa casa legislativa e deixa o senhor governar sozinho”
Fonte – Gazeta Palmeirense