Queda de braço. Administradora hospitalar da cidade de Pirassununga é demitida
A administradora hospitalar da Santa Casa de Misericórdia da cidade de Pirassununga/SP, Maria Cecília de Araújo, foi demitida no final da manhã desta quarta-feira, 21.
De acordo com informações passadas pelo Vice Provedor do hospital, o empresário da área de farmácia, Amador Mistiéri Junior, “a decisão tomada para a demissão da administradora foi em reunião da Mesa Diretora ocorrida na noite de terça-feira, 20”.
Segundo funcionários da Santa Casa, Maria Cecília tinha respaldo de um colaborador do (seria membro do Conselho Deliberativo), o qual, depois de perder espaço ficou enfraquecido, ao ponto de não mais conseguir sustentação para mantê-la no cargo.
Cecília como era conhecida dentro do hospital tinha o carinho e simpatia por parte de alguns funcionários do setor administrativo, de equipes de enfermagem e médicos, por outro lado, outros funcionários como os acima citados já não tinham a mesma simpatia.
Maria Cecília permaneceu no cargo por mais de três anos, mas, segundo fontes que pediram para não terem os nomes citados, desde meados do mês de agosto de 2017 não estava tendo um bom “relacionamento” com a administração municipal, tanto com o prefeito Ademir Alves Lindo (PSDB) que chegou a comentar que a mesma não era bem vinda ao Paço Municipal. O relacionamento da Secretaria Municipal de Saúde de Pirassununga para com Maria Cecília não era dos melhores já alguns meses.
De acordo com Mistiéri Junior, funcionários do Setor Administrativo da Santa Casa serão aproveitados para a função que Cecília, uma forma de enaltecer e reconhecer os funcionários que tanto faz pelo hospital, mas, de acordo com um advogado, qualquer hospital, precisa ter uma pessoa formada na área.
Segundo comentários dentro dos corredores do hospital, a Mesa Diretora teria tomado a decisão em demiti-la depois de algumas exigências do prefeito Alves Lindo, fato este não confirmado pela direção da Santa Casa.
De acordo com alguns representantes de enfermeiros, técnicos de enfermagens, da área administrativa, médicos e limpeza que tinham uma admiração com a administradora, sua saída poderá levar ao caos a saúde financeira do hospital, por outro lado, outros profissionais das áreas acima mencionadas se dizem mais felizes e apostam em uma nova gestão administrativa.
Comentários dizem que Cecília e a Dra. Débora, assessora da Saúde Municipal estavam em litígio, em pura queda de braço, mas que no final, o braço mais forte foi da Dra. Débora.
Maria Cecília teria, segundo comentários de funcionários, um salário de R$ 18 mil reais, porém nunca confirmado pela Mesa Diretora do hospital, o que deixava funcionários revoltados. Agora com sua saída, o hospital deverá economizar este valor, por outro lado, segundo comentários, também pelos corredores da Santa Casa, uma médica teria um salário de 12 mil reais, fato este que não agrada muita gente.
Metralhadora
Segundo alguns apoiadores da então administradora da Santa Casa, “algumas rajadas de metralhadoras” seriam disparadas brevemente, podendo atingir integrantes do segundo escalão da Secretaria de Saúde, até mesmo da área administrativa do governo municipal.