Prefeitura afirma que regularizou repasses para Santa Casa
No final da manhã desta sexta-feira (20) o secretário municipal de Saúde, Dr. Edgar Saggioratto tomou a iniciativa de convocar a imprensa para uma breve coletiva no Plenário do Paço Municipal. Acompanhado do representante da Santa Casa de Misericórdia, 1º vice-provedor, Amador Sebastião Mistieri Júnior, o titular da pasta afirmou que o convênio entre a entidade e o poder público será regularizado e rebateu qualquer hipótese de falta de pagamento ou paralisação de atendimento dos médicos.
A reunião foi motivada pela informação divulgada nesta semana através de nota oficial assinado pelo diretor clínico da Santa Casa, Dr. Álvaro Luiz dos Santos Jardim de que os repasses estariam atrasados e que se não houvesse o cumprimento de cláusula contratual que define o pagamento dos médicos, poderia haver paralisação das atividades – com exceção das urgências – em diversos setores do município (Pronto Socorro, Pronto Atendimento, PAM da Zona Norte, SAMU, sobreaviso de cardiologia, ortopedia, cirurgia e neurocirurgia e presenciais como internista, ginecologista, pediatria e intensivista).
De acordo com a explicação de Saggioratto, a administração municipal e o hospital possuem um convênio para o funcionamento do Pronto Atendimento, Pronto Socorro, além do Pronto Atendimento Médico (PAM), da zona norte, e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Por restrição orçamentária atual vivida em todas as esferas administrativas, principalmente a municipal, alguns pagamentos referentes ao mês de agosto passado sofreram atraso e foram confirmados somente nesta semana. Saggioratto também reiterou que a gravíssima crise financeira do país afeta “em cheio” as finanças da Saúde Pública, o que gera dificuldades para sanar o problema.
“Pagamos os trabalhos executados no Pronto Socorro e Pronto Atendimento, mas, já estamos acertando integralmente hoje (sexta, dia 20), pelos serviços do SAMU, especialidades e coordenação”, assegurou o secretário.
De acordo com o secretário, no atual momento, tanto a municipalidade quanto a Santa Casa confirmam que o convênio de prestação de serviços de urgência e emergência foram feitas em até R$ 1 milhão em serviços prestados, com uma economia de R$ 4 milhões em relação ao ano de 2016.
O 1º vice-provedor da Santa Casa de Misericórdia, Amador Sebastião Mistiéri Júnior comentou que existem realmente algumas dificuldades nos repasses, mas que a situação agora está regularizada e que não haverá nenhum tipo de paralisação dos médicos.
“Nos últimos anos, esse é o melhor contrato tanto para o município, quanto para a Santa Casa e Saúde de Pirassununga. As dificuldades de repasses realmente existem. Tem atrasado alguns dias e temos passado para eles. A gente ficou surpreso com a situação. Hoje (sexta-feira) estamos recebendo mais uma parte da Prefeitura e vamos quitar o que está faltando”, afirmou.