Vocês foram os Anjos que me mandaram, disse homem que tentou suicídio para PMs de Pirassununga
Um pedreiro de 56 anos de idade, identificado como sendo Elias Miguel, 56, morador na rua Fernando Costa Filho, Jardim Morumbi, zona sul da cidade de Pirassununga/SP, foi salvo da morte pelos policiais militares Nilson e Frederico, quando tentou enforcamento numa varanda do imóvel onde reside.
Eram exatamente 14h27 da tarde desta quarta-feira, 18, quando o COPOM designou os policiais militares Nilson e Frederico, do policiamento de área da 3ª Cia. do 36º BPM/I para atenderem uma ocorrência de violência doméstica no local acima citado.
Os policias se deslocaram para o local rapidamente, adentrando ao imóvel que estava aberto, porém, ninguém em seu interior, quando então os policiais avistaram um homem dependurado com um fio grosso pelo pescoço, isso na varanda da residência.
Os policiais correram para o local, onde o policial Frederico segurou o corpo do homem, enquanto que o policial Nilson tirou o fio do pescoço dele, sendo então deitado ao chão praticamente sem respiração, momento em que os policiais solicitaram apoio do SAMU, iniciando procedimento de ressuscitação.
A equipe Avançada do SAMU chegou ao local, dando continuidade aos trabalhos dados pelos policiais militares, sendo socorrido ao Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia, onde permaneceu internado para uma melhor recuperação.
De acordo com especialistas, por cerca de 10 a 20 segundo, caso os policiais não tivessem retirado o homem da “forca”, teria entrado em óbito.
“Vocês foram os Anjos que me mandaram” disse o homem aos policiais, quando de suas primeiras palavras.
Toda a ação dos policiais militares foram assistidas por um homem, morador nos fundos do referido imóvel.
Agressão
O homem que tentou o suicídio, identificado como sendo Elias Miguel, 56, de acordo com sua companheira, uma Auxiliar de Limpeza, 40, tentou o suicídio depois de tê-la agredido. A mulher, vítima de violência doméstica foi ouvida em declarações, detalhando o ocorrido da agressão sofrida, sendo que, conforme laudo médico, não restou lesão corporal visível.
Quanto ao facão apreendido pelos policiais, a mulher alega que o autor sempre a ameaça com tal arma branca, contudo, nesta quarta-feira em questão, não teria o utilizado.
A Auxiliar de Limpeza não desejou representar criminalmente contra o companheiro, porém requer as medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha.