Santa Casa. Vereadora Sandra Vadala, num intervalo de 467 dias, usou os dois lados da mesma moeda

A vereadora Sandra Vadala Muller, num intervalo de 467 dias, usou dois pesos e duas medidas, ou seja, dois lados de uma moeda, para cobrar atitudes do executivo no dia 24 de abril de 2024 e, agora em ‘defesa’ da atual administração, alegando um orçamento enxuto. O que fez mudar seu pensamento, essa é uma pergunta que circula nas falas dos pirassununguenses e dos que moram na cidade.

Na última segunda-feira, 4 de agosto, a vereadora Sandra Vadala Muller, usando da tribuna, matematicamente saiu em defesa da atual administração, no caso de repasses para a Santa Casa no quesito internações de pacientes assistidos pelos SUS.

Para tal defesa ao administrador municipal de Pirassununga, a vereadora alega que Prefeitura tem um orçamento enxuto. Porém, no dia 24 de abril de 2024, usando da mesma Tribuna, quando estava na administração o prefeito interino Cícero Justino, ela usou do outro lado da moeda, usada agora em defesa do prefeito Fernando Lubrechet.

Naquela oportunidade, a vereadora assim se posicionou;

“Não pode acontecer. Porque a pessoa que vai em busca de uma Santa Casa, ela vai em busca de uma saúde, ela em busca porque ela está passando mal…” Na mesma oratória ela diz “nós estamos com pessoas doentes precisando de auxílio, pergunto para os senhores, o que é o povo tem a ver com isso”, a vereadora diz ainda “quando um pai leva um filho e fica sentado lá naquela cadeira por quatro cinco horas, isso é dignidade da pessoa humana!”

Veja abaixo o que a vereadora disse no dia 24 de abril de 2024.

No dia 4 de agosto de 2025, o que seria para ser uma audiência pública, usando da Tribuna, em relação a diária hospitalar, assim disse a vereadora, veja abaixo.

“Não vejo má fé nesta gestão. Vejo sim vários compromissos. Nós estamos aqui não é para falar; gostaríamos sim, que fosse aceito que Pirassununga tivesse um R$ 1.801,00, para pagar cada internação, quisera sim eu estar nessa Tribuna e dizer, prefeito, pague, pois bem, entendo, mas do outro lado temos uma Prefeitura que tem um orçamento enxuto que é do conhecimento de todos nós, eu pergunto, quando nós vamos dar as mãos, sabe, e entender que sem um orçamento como nós podemos pagar”.