Piada. Chefia quer descanso escalonado para funcionários da equipe de atendimento do SAEP ao público

Depois de o Superintendente Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga (SAEP), o desconhecido Pedro Nunes, licitar uma empresa para cuidar do Facebook da autarquia, vem agora, mais uma “piada”, desta vez protagonizada pela Chefe Seção de Controle de Contas e Cobranças, Layla M. Nunes Reis.
Layla, está solicitando folga semanalmente, escalonada, a fim de conceder folgas programadas aos funcionários da equipe de atendimento, devido ao exigente trabalho e estresse. Lembrando que o local de atendimento existe ambiente salubre, ar-condicionado, cafezinho a qualquer momento, ambiente limpo, sanitários higienizados, uma ‘paradinha técnica para fumar um cigarro (isto quem fuma), entre outros itens. Não que, não merecedores.
“A chefe desse setor, Layla, precisava sair da poltrona, ir as ruas com os servidores que trabalham no sol, frio, chuva, barro, no esgoto ‘para não falar a palavra correta (merda), nas noites, madrugadas, quando aí sim ela vai saber o que é estresse.
Layla, precisa acompanhar os valorosos funcionários braçais da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, das condições de trabalhos deles sem os equipamentos de proteção individual (EPIs), como também os ‘braçais’ do SAEP. Ver também as condições dos motoristas do transporte da Saúde, dos enfermeiros (a) e técnicos (a), da Unidades Básicas de Saúde, que são muitas vezes maltratados devido a inércia do governo municipal.
Nossa reportagem procurou por um funcionário aposentado do SAEP, hoje com 71 anos de idade, que trabalhou por cerca de 50 anos, na autarquia municipal, relatando da posição da Chefe do Setor de Atendimento, solicitando seu anonimato, isso devido ter filho e neto trabalhando na referida unidade dizendo “na minha época de trabalho era tudo difícil, abria valetas com ‘picaretas’, esgoto entupido era retirado com as mãos sem luvas, agora tudo está diferente”, o homem finalizou dizendo “essa Chefe, não sabe o que era trabalhar”.
Abaixo o documento reproduzido em sua integra, enviado para seus superiores.
CONSIDERANDO A NATUREZA INTENSA E EMOCIONALMENTE EXIGENTE DO TRABALHO DE ATENDIMENTO, RECONHECEMOS QUE ESSA ATIVIDADE PODE GERAR ALTOS NÍVEIS DE ESTRESSE, DESGASTE MENTAL E FADIGA EMOCIONAL. O CONTATO DIRETO E CONSTANTE COM O PÚBLICO, SOMADO À NECESSIDADE DE MANTER POSTURA CORDIAL E RESOLUTIVA MESMO EM SITUAÇÕES DE ALTA PRESSÃO, CONTRIBUI PARA O AUMENTO DA CARGA EMOCIONAL DIÁRIA DOS SERVIDORES.
COM O OBJETIVO DE PRESERVAR A SAÚDE MENTAL E O BEM-ESTAR DA EQUIPE, PROMOVER UM AMBIENTE DE TRABALHO MAIS SAUDÁVEL E HUMANIZADO, E PREVENIR CASOS DE ESGOTAMENTO PROFISSIONAL (BURNOUT), A CHEFE DO SETOR DECIDIU IMPLEMENTAR UMA AÇÃO PREVENTIVA: A CONCESSÃO DE FOLGAS PROGRAMADAS AOS FUNCIONÁRIOS DA EQUIPE DE ATENDIMENTO.
ESSA MEDIDA ESTÁ ALINHADA COM AS BOAS PRÁTICAS DE E COM OS PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), QUE RECONHECE A SAÚDE MENTAL COMO PARTE ESSENCIAL DA SAÚDE OCUPACIONAL. ACREDITAMOS QUE PROPORCIONAR MOMENTOS DE DESCANSO E RECUPERAÇÃO EMOCIONAL CONTRIBUIU PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS NOSSOS COLABORADORES E, CONSEQUENTEMENTE, PARA O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE, DO ENGAJAMENTO E DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO PRESTADO.
REFORÇAMOS QUE ESSA FOLGA NÃO SE TRATA DE UM PRIVILÉGIO, MAS DE UMA NECESSIDADE ESTRATÉGICA PARA GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DO TRABALHO E O EQUILÍBRIO EMOCIONAL DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM DIARIAMENTE EM CONTATO COM O PÚBLICO.
CHEFE SEÇÃO DE CONTROLE DE CONTAS E COBRANÇAS
PIRASSUNUNGA, 11 DE JUNHO DE 2025