14 dias do desaparecimento de Francisco Neo. Família não tem resposta
O desaparecimento do analista do ICMBio, Francisco Assis Neo, 58, visto pela última vez no final da noite de domingo, 27 de março último, depois de ter deixado o “Bailão do Natal Furlan” localizado na Avenida Paulo Furlan, em Cachoeira de Emas, e se seguir para sua residência localizada na Rua Antônio Polezze, Jardim Limoeiro, no Distrito em questão, município de Pirassununga, até o fechamento desta edição não foi resolvido pela Polícia Civil Judiciária.
A Polícia Civil Judiciária de Pirassununga, de acordo com policiais civis aposentados, poderia ter perdido tempo em se chegar à uma solução, talvez por vaidades ou por falta de troca de informações. Quanto mais se passa o tempo, mais distantes se perdem linhas de investigações.
Possíveis provas que poderiam serem fundamentais se perderam e outras continuam a se perder.
Detalhes pontuais
- As 10h00 da manhã de segunda-feira, 28, a funcionária de Francisco Neo, ao chegar no imóvel para mais um dia de trabalho, estranhou os fatos de o carro não estar na garagem da residência, a casa “vasculhada”, o televisor fora do lugar, os óculos do analista caído ao chão e “pingos” de sangue na casa, quando a mulher aciona o COPOM.
- As 10h20, o Sargento PM Wandeir e Cabo PM R. Lopes chegam ao local, onde são informados detalhadamente pela mulher.
- As 10h29, os policiais militares ligam para o plantão policial do 1º DP, onde informam ao delegado de plantão de todo o episódio, sendo o local dispensado de perícia pelo delegado.
- Manhã de terça-feira, 29, uma mulher e seu filho procuram por um policial civil, afim de ter uma conversa, porém, este policial por não trabalhar em Pirassununga teria sido impedido de conversar com estas pessoas moradoras em Cachoeira Emas.
- Não se sabe exatamente se na terça, 29 ou quarta-feira, 30, um Cartão Bancário em nome de Francisco Neo, foi achado por transeuntes próximo à um comércio de bebidas ao longo da Avenida Duque de Caxias Norte, Parque Clayton Malaman, zona norte que entrega para a GCM, que faz a entrega na agencia bancária. A funcionário do Banco, ao receber o cartão pode ver que o mesmo pertencia ao analista, quando então acionou a Polícia Judiciária, realizando a entrega do cartão.
- Na quarta-feira, 30, através de populares a GCM da cidade de Campinas/SP, chegou até um veículo GM/Corsa, que havia sido deixado na segunda-feira, 28, tendo o vidro do lado do motorista quebrado e com sinais de sangue, quando em consulta ao PRODESP, constataram que o carro era produto de furto por Pirassununga, acionando a PM, sendo informado o plantão policial do 1º DP, da 1ª Seccional, que mandou para o local a perícia técnica, sendo o carro removido para o pátio da PCJ.
- Na quinta-feira, 31, um policial militar da 3ª Cia. Da PM de Pirassununga é procurado por uma pessoa que relata alguns fatos sobre o desaparecimento do analista. O policial foi até o Capitão PM Anversa, que montou uma equipe realizando algumas incursões.
Até o fechamento desta matéria, novos fatos foram relatados, entre eles, um ocorrido na terça-feira, 29, na zona norte, bem como outros que deixaremos de mencionar, a fim de novas informações que chegarão com mais detalhes.
Como pessoas presas na terça-feira, 29, que estão deixando o sistema. Um amigo destes que estão deixando o Sistema, viajou para o interior de Santa Catarina. Dois outros suspeitos no desaparecimento do analista Francisco Neo, um está andando por ruas de cidades da Grande São Paulo e outro pela região.
Uma pergunta final; onde estaria Francisco Assis Neo, ou simplesmente seu “Chico”. A família não tem resposta por parte da Polícia Civil Judiciária que investiga o caso.
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