Autônoma aciona polícia contra ex-marido
Uma autônoma de 36 anos, moradora na Avenida Das Nações, Jardim Trevizo, zona norte de Pirassununga/SP, compareceu no plantão policial da CPJ, onde registrou um boletim de ocorrência de Violência Doméstica, Perseguição e Injuria, contra o ex-companheiro, um motorista de 38 anos.
Segundo a vítima casada por 16 anos com o motorista e estão divorciados a 6 meses, sendo que do relacionamento nasceram dois filhos, um com 11 anos e outro com 15.
De acordo com a mulher, por volta das 08h30 de domingo, 26, acordou com um barulho na janela do quarto, que ao abrir se deparou com o ex-companheiro, a qual teria saído do interior da casa pedindo ao mesmo ir embora, porém, ele começou a xingá-la “FDP”, “desgraçada” e insistia em entrar na residência para pegar um arreio, como desculpa, ela abriu o portão e pediu para ele ir embora, pois ele estava alterado devido estar sob efeito de bebida alcoólica e drogas.
A mulher relatou que ele pegou uma cadeira e jogou no carro dela, onde então a vítima entrou na residência e acionou a Polícia Militar, enquanto o homem foi ao fundo da residência pegou uma pá e ficou na frente da residência esperando ela sair.
Quando da chegada de uma viatura policial chegou em frente ao imóvel, ela saiu de dentro de casa, relatando aos policiais o que estava acontecendo e os policiais orientaram a vítima em registrar boletim de ocorrência.
A mulher diz o seu ex-marido não aceita a separação e nem que a residência tenha ficado para a declarante na ação do divórcio, então ele vai até o local com frequência para xingar a declarante e dizer que ela tem que sair de lá pois a casa é dele.
Durante a elaboração desta ocorrência no plantão policial, por volta das 10hs45, a genitora da vítima a telefonou, informando que o motorista foi até a casa dela e pegou o filho de 15 anos que lá estava, levando com ele, sendo provável que o filho tenha ido com o pai por vontade própria.
Temendo por sua vida e dos filhos, a autônoma manifesta o desejo de representar criminalmente contra o autor, bem como requer as medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha. O filho de 11 anos estava no local no momento e presenciou os fatos relatou a mulher.