Administração Municipal está inerte na questão Árvores no município de Pirassununga

Neste último final de semana uma árvore centenária caiu próximo da Capela Histórica do Distrito de Cachoeiras de Emas/Pirassununga/SP.

De acordo com Antônio Felipe, agricultor, fotógrafo amador premiado e morador no bairro do Arraial, a cerca de 5 anos atrás a Comunidade de Cachoeira de Emas solicitou a retirada da árvore prevendo que ela poderia causar risco, porém, nenhuma providência foi tomada.

Ainda, segundo Felipe, cerca de dois anos e meio atrás, uma nova solicitação de corte foi solicitado, quando nesta ocasião um biólogo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente fez vistoria na árvore, sendo a mesma condenada.

A Comunidade, diante o posicionamento do biólogo acreditava que desta feita a árvore seria retirada, porém, nada aconteceu, até que chegou o final de semana e árvore veio a “píque”, por sorte não havia ninguém no local e, também não veio a cair sobre a Capela História, alguns galhos atingindo apenas uma pequena cobertura de um barracão, mas, com poucas consequências.

Felipe diz que não pode haver desculpas devido aos excessos de trabalho desde que aconteceu aquela tragédia do dia 9 de outubro, pois, o pedido já ultrapassa mais de 5 anos.

Por outro lado, basta passar por dezenas de ruas do município, bem como Praças, inclusive a Conselheiro Antônio Prado para poder ver que a qualquer momento com um vento um pouco mais forte, árvores virão ao solo, podendo causar mortes, feridos e danos materiais.

A administração pública municipal continua inerte nesta questão, interessante seria visitar a cidade de Santa Rita do Passa Quatro, para ao menos fazermos o mesmo procedimento. Falta também ao Poder Público uma visão mais ampla, pois, o município conta com um grupo de abnegados que se chama Mais Árvores, porque não os chamar para uma conversa e estreitar um laço de trabalho com eles.

É de se chamar atenção que pessoas sem conhecimento e sem as devidas autorizações continuam plantando árvores impróprias nos canteiros centrais ao longo das avenidas e em espaços públicos sem serem devidamente fiscalizados e até mesmo multados, caso necessário.

Foto e Vídeo – Antônio Felipe